O gerente de conteúdo da Samsung,
Marcelo Natali, fala sobre como as TVs conectadas poderiam melhorar
A lentidão da internet e a falta de segurança para
o usuário são barreiras para o crescimento dos televisores conectados no Brasil
e na América Latina. A afirmação é de Marcelo Natali, gerente de
conteúdo de smarTVs da Samsung, que apresentou estudo sobre o comportamento
usuários de televisores conectados à internet no seminário TV.apps, realizado
hoje (7) em São Paulo.
Segundo a Samsung, em 2017 metade dos televisores
em uso nas residências do mundo serão conectadas, mas delas, somente 2% estarão
na América Latina. Serão mais de meio bilhão de aparelhos oferecendo ao
telespectador uma nova experiência de se ver televisão. As TVs conectadas, ou
smarTVs, permitem ao telespectador assistir televisão via internet, por meio de
aplicativos. A explosão do consumo desse tipo de televisor promete criar uma
"nova" mídia. Os fabricantes pretendem faturar com publicidade e
banners nos aplicativos, competindo por anunciantes com as redes de televisão. Mas,
além da insegurança e da lentidão da internet, a navegação complexa dos
televisores também afasta os telespectadores, admite Natali, num
mea-culpa. “As TVs conectadas têm interface simples, mas a nevegação é complexa
e lenta. Esse é um trabalho que a gente, fabricante, tem de melhorar muito.
Televisor ainda não é computador”, disse o executivo.
Segundo a Samsung, 70% das pessoas que compram
televisores conectadas da marca ativam o produto, ou seja, de fato o conectam na
internet. Aplicativos como da Netflix têm alta aprovação. O usuário, de
acordo com o fabricante, aprova também conteúdos grátis patrocinados por
anúncios, alta definição e vídeos que possam ver a qualquer hora. Porém,
reprova interatividade, aplicativos para se ver TV tradicional e
vídeo-chamadas. A Sony também falou no TV.apps. “A gente está vendendo quatro
TVs conectadas por minuto, e de cada quatro televisores vendidos hoje, uma é
conectada”, anunciou Leonardo Castro, responsável por conteúdo subsidiária
brasileira da empresa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário